Entrando no clima do Mundial de Clubes, resolvi que seria legal postar aqui um vídeo que descobri ontem.
Dedico ele a todos que dizem que qualquer técnico no lugar do Guardiola também ganharia tudo, já que o time é fodão por si só, e ele não faz diferença nenhuma lá dentro.
Pra vocês eu digo: se acompanhassem um pouquinho melhor o Barcelona, iriam perceber o tamanho da merda que estão falando.
E olha que isso aqui é só referente às táticas empregadas em campo:
Mais uma vez o blog tá parado, então vou continuar o apanhado do Desafio Musical.
21 - Uma música para ouvir em uma viagem:
Motivo: difícil achar uma que lembre uma viagem, masss como o desafio não é essa, e sim uma para se ouvir em uma viagem, essa aqui me faz pensar num daqueles passeios transcontinentais pelas autoestradas americanas.
22 - Uma música para aliviar a raiva:
Motivo: é Pantera, ponto. Instiga e alivia raiva.
23 - Uma música que te dá raiva:
Motivo: como escrevi no Facebook "é uma daquelas raras que me tiram do sério e me dão vontade de chegar em quem tá ouvindo isso e perguntar se a pessoa é babaca ou o quê".
Deixo vocês com uma versão infinitamente superior do Igor Presnyakov.
24 - Uma música para celebrar:
Motivo: música do finzinho do Bill & Ted's Bogus Journey. Responde bem o desafio do dia, não tem muita explicação.
25 - Uma música para dormir:
Motivo: soothing. Tenta ouvir essa com as luzes apagadas e deitado na cama.
E daí que ganhamos o campeonato mais escroto da era dos pontos corridos ?
E daí que ganhamos um campeonato que nenhum time teve a capacidade de manter uma regularidade mínima ?
E daí que ganhamos um campeonato onde o primeiro colocado tem patéticos 62% de aproveitamento de pontos, e o segundo colocado vem com 60% ?
E daí que ganhamos um campeonato no último jogo, empatando, batendo, e sendo retranqueiros ? (note também a volatilidade da torcida, que quando o time perde e é retranqueiro, o técnico é burro; mas quando ganha assim, tá tudo perfeito, pois somos campeões)
Mas ser campeão quer dizer que somos melhores que todos os outros !
Certo ?
Não não. Só fomos menos piores que o resto. Ponto.
Quais são as duas coisas mais importantes pra um time de futebol ?
Resultados e estética.
Dependendo da pessoa, mais ênfase em um do que no outro; mas sempre os dois estão presentes.
Nossos resultados são meio confusos de serem entendidos direito:
- Por um lado, fomos campeões, atingimos nosso objetivo.
- Por outro lado, indo um pouco mais a fundo na porcentagem que mencionei antes, temos 38 jogos, dos quais 21 vitórias (o que só lendo o número parece bom, mas se parar pra fazer as contas, dá uma vitória a cada quase 2 jogos. 1,8 pra quem quiser reclamar da minha arredondada);
temos 8 empates (um empate a cada 5 jogos. 4,75 sem arredondar);
e temos 9 derrotas (uma a cada 4 jogos. 4,22 pros mais puristas e pros maconheiros)
Ou seja, pra um time que em teoria é superior a todos os outros, a gente não consegue vencer 45% dos nossos adversários. Contradizente, não ?
Agora, o Rio de Janeiro continua lindo e o futebol brasileiro continua uma várzea. (Santos é uma das raríssimas excessões desses últimos anos)
Não tem muito segredo. É só ligar a televisão e assistir o show (ninguém disse que era um dos bons) nos verdejantes palcos nacionais.
É praticamente uma comédia de erros. De erros de passe (quem dirá os lançamentos..), de erros de chute, de erros de cruzamento, de erros de atitude, de erros de desportividade, de erros dos bandeirinhas, de erros dos árbitros, de erros de investimento e de erros de torcida.
Enfim, é um prato cheio.
Também já houve quem me dissesse que o Corinthians joga bem por que joga com raça.
A gente joga com raça, granted.
Mas o que o cu tem a ver com as calças ?
Jogar com raça = se esforçar físicamente. Só somente só.
Se esforçar físicamente está loooonge de ser sinônimo de jogar bem, ou de futebol vistoso.
Você está só correndo mais e se atirando atrás de bolas. Não quer dizer muita coisa, se você não sabe o que fazer com ela depois.
Raça é muito útil pra um time, com toda a certeza do mundo; mas não adianta ter raça e a cabeça vazia.
Não me entendam mal. Eu não estou difamando meu time !
Estou difamando o campeonato inteiro !
Venho a vós realizar o primeiro post depois da repaginada geral do blog ! Parabéns para todos nós !
Só queria postar um vídeo do Steve Vai conversando em uma masterclass sobre "como ter sucesso". Sei que o título é meio méééé, mas vale a pena assistir. Por isso ele é quem ele é:
O blog de novo tá parado, então lá vai o quarto apanhado do Desafio Musical. Enjoy.
16 - Uma música que você acha a letra ruim:
Motivo: Basicamente todas as bandas glam/hair/posers falam, cantam, respiram sexo e ponto. E nem de um jeito legal ou inovador..
17 - Uma música cujo rítmo você considere interessante:
Motivo: Ritmozinho meio arrastado, preguiçoso, mas parece que se mexendo o mínimo pra não parecer morto pros outros. O disco inteiro é legal, mas demora umas ouvidas pra acostumar se você tá só acostumado aos hits do Living Colour.
18 - Uma música que você curta e seus amigos também:
Motivo: Confesso que não pensei mais que 1 minuto nessa. Na verdade demorei tudo isso pra achar uma que fosse passável e que todo mundo gosta.
19 - Uma música que você ouviria agora (ou está ouvindo):
Motivo: Já tava engatilhada e eu ia ouvir essa logo depois de fazer o desafio do dia. Então escolhi ela, e também pra mostrar pra quem não conhece ainda. Acho ela uma das coisas mais bonitas que tem. A mistura de Jesus, Alegria Dos Homens e Eu Sei Que Vou Te Amar já é linda por si só. Agora adiciona o fato de ser o João Carlos Martins tocando depois de tudo que ele já viveu, e coloca também o Jô Soares chorando. Só isso.
20 - Uma música para viajar ouvindo:
Motivo: É uma daquelas que, enquanto ouve, você pensa sobre alguma coisa que não pára pra pensar geralmente.
E aí rapaziada, aqui vai a terceira parte do Desafio Musical !
11 - Uma música que fica na cabeça:
Motivo: Auto-explicativo, só não quis colocar uma música muito tosca ou manjada aqui. Detalhe: Bridge Over River Kwai é o nome do filme; a música se chama Colonel Bogey March.
12 - Uma música com mérito pouco reconhecido:
Motivo: Todo mundo conhece ela, mas ninguém pára pra pensar no quão foda ela realmente é. O fodalhice dela reside no jogo entre os instrumentos, alternando entre si quem toca o tema, e o crescendo não só da intensidade, como da velocidade até chegar na insanidade.
13 - Uma música que te deprima:
Motivo: Instrumental triste, letra de resignação, aceitação e desejos, disco completamente foda.
14 - Uma música que te traga memórias boas:
Motivo: Comprei o disco dessa música junto com uma menina que eu gostava muito na época, no dia do aniversário dela. É a primeira faixa do disco, e sempre me faz lembrar desse dia.
15 - Uma música que te traga memórias ruins:
Motivo: Comprei o disco dessa música junto com uma menina que eu gostava muito na época, no dia do aniversário dela. É a terceira música do disco, e sempre me faz lembrar desse dia.
Buenas tardes chicos, chicas e não-Franciscos da vida ! Como estão todos vocês ?
Finalmente um post de verdade aqui no blog após muito muito tempo sem achar nada de muiiito legal pra compartilhar com vossas pessoas.
É um clipezinho de 3 minutos, extraído do filme The Art Of Piano (assistível aqui), de 1999.
Mas apesar do filme ser recente, ele mostra diversos intérpretes tocando diversas peças para piano.
O que eu vou mostrar aqui é o excêntrico Glenn Gould.
Nascido Glenn Herbert Gould, na Toronto de 1932, o seu avô materno era primo de ninguém menos que Edvard Grieg.
Ele era um desses Robins meninos-prodígio, e com meros 3 anos, ele já sabia ler notas antes de ler palavras.
Etc etc, ele era o fodão.
Vamos ao vídeo dele tocando um pouco de Bach e sendo um tiquinho excêntrico.
A velocidade é quase vertiginosa !
Faixa bônus: a belíssima Hélène Grimaud tocando a Chaconne em D menor, do Bach também.
Boa tarde, camaradas leninistas ! Como vão todos ?
Hoje eu mando a segunda parte do meu desafio musical de 250 dias ! Vamos lá ?
6 - Uma música da sua banda favorita:
Motivo: na verdade eu não tenho uma banda favorita. Não tenho mesmo, então peguei uma música de uma banda que eu gosto bastante e que eu achava que seria legal mostrar pras pessoas porque muito provavelmente elas não iam conhecer.
7 - Uma música que você ame a letra:
Motivo: descobri o Vasco Rossi faz um ano mais ou menos. Do único álbum que escutei dele até agora, essa foi a música que mais me chamou a atenção. Gosto bastante da letra porque me faz imaginar uma mulher linda, morena, magra e alta; meiga, sexy, tímida.
Motivo: dias, noites e tardes na expectativa do próximo episódio durante a série inteira ! Genki Dama, Kamehameha, etc etc. Clássico da minha infância !
2 - Uma música que você ache engraçada:
Motivo: Premeditando o Breque é engraçado, Língua de Trapo é engraçado, mas Mamonas é engraçado/escrachado, e cheio de referências musicais a outras bandas e músicas !
3 - Uma música que te faça dançar:
Motivo: A música lembra e fala de sexo, com certeza. Mas também não dá pra ouvir sem dar aquela mordidinha no lábio, espremer os olhos fechando eles, e se mexer com o ritmo !
4 - Uma música que você saiba a letra inteira:
Motivo: Self-explanatory.
5 - Uma música com um dos seus solos preferidos:
Motivo: Pensei bastante em qual solo eu mais gosto, e de todos os virtuosos e guitarristas fodas, o que me veio à cabeça mais de uma vez, foi esse do Paul Gilbert. Um solo sem exageros, combina com a música, de bom gosto. Em resumo, conciso, do jeito que tem que ser às vezes.
Boa tarde, meus amiguinhos ! Como vão todos ?
Pra variar um pouco, faz tempo que não posto aqui, então resolvi matar dois coelhos com uma cajadada só.
Como assim ? perguntam-me vosotros.
Simples !
No Facebook, resolvi participar daquele Desafio Musical de 250 Dias.
Então estava eu a pensar hoje (sim, isso acontece algumas raras vezes) e achei que seria legal, tanto pra ter mais material aqui, quanto pra mostrar músicas e vídeos pra vocês, se eu fizesse um apanhado de 5 em 5 dias das minhas respostas lá e jogasse aqui, explicando o porquê de cada escolha.
Vai diretamente contra minha única regra do blog ! (não postarás coisas que já conheces)
Mas acho que vale a pena quebrar ela um pouquinho.
Boa tarde, meus queridos e minhas queridas !
Como estão todos nesse nublado pós-almoço de domingo ?
Ontem ouvindo um LP recém adquirido, resolvi que tá na hora de fazer um post mais como um serviço de utilidade pública do que só pra compartilhar coisas novas que eu acho por aí.
É o seguinte, de 95% pra cima das pessoas que eu falo dessa banda, só conhecem uma única música deles.
O triste é que é uma baladinha e, por melhor que seja essa música, a banda em sua grande parte toca em outro estilo, denominado funk metal (Living Colour entraria nesse gênero também).
A música em questão é a muito bonita More Than Words, e a banda em questão é o mais que ótimo Extreme.
Formado em 1985 nos arredores de Boston, o primeiro disco veio no glorioso ano de 1989 (sim, foi quando eu nasci, pega na minha), e já saiu fazendo bonito.
Os vocais ficam por conta de Gary Cherone. Guitarras são do multitasker nascido em Portugal, Nuno Bettencourt.
Baixo, Pat Badger. E bateria, Paul Geary.
O disco das duas músicas que quero mostrar é o terceiro deles. Extreme III: III Sides To Every Story, lançado em 1992.
Vale a pena dar uma lida no artigo da Wikipedia pra ver o quão bem trabalhado é esse álbum, aqui.
(Só a segunda música tem um vídeo mesmo, a primeira é uma imagem da capa do disco) Warheads:
Meio que recentemente o Late Late Show do Craig Ferguson foi pra Paris, gravar durante uma semana em diversos lugares e com diversas pessoas, tanto famosas quanto anônimas.
Achei que seria interessante colocar os 5 vídeos (sim, um pra cada dia da semana, não precisa ficar se perguntando) de um convidado em especial só.
O carismático ator francês, Jean Reno.
Aproveitem a conversa bastante legal entre os dois e com a Kristen Bell junto. (também tem alguns eventuais esquetes.)
Bom dia e boa tarde, pessoas. Como estão todos nessa gélida sexta-feira ?
Literalmente acabo de assistir o vídeo do post da vez.
Vi ele no site do TED, que é sempre bom de recomendar pras pessoas irem visitar e ver os vídeos que tem por lá: http://www.ted.com/talks
Hoje é um do Jake Shimabukuro. Ele nasceu na Honolulu de 1976, e é considerado um dos melhores tocadores de ukulele (aquele instrumento havaiano que é bem parecido com um cavaquinho) do mundo.
Ele começou a tocar com apenas 4 anos, e com 22 já tinha algma notoriedade, dentro do grupo Pure Heart.
Vou deixar pra vocês julgarem se o rapaz toca muito ou muito pouco.
Bohemian Rhapsody:
Bom dia rapaziada, tudo bem com vossas pessoinhas ?
Nessa terça-feira venho a vós com mais um post !
Esse é de uma apresentação do sempre ótimo Daniel Barenboim, das sonatas de Beethoven, em Berlin, no ano de 2007.
Barenboim é considerado por muitos o melhor intérprete do Ludovico, e já deu várias masterclasses sobre peças do mesmo.
Ele nasceu na Buenos Aires de 1942, e com 7 anos estava tocando seu primeiro concerto formal ! O rapaz conta com 7 Grammys na carreira, e vários e vários outros prêmios, tanto dentro quanto fora da área musical.
Essa sonata é a de número quatorze, em Dó sustenido menor. O próprio compositor deu o nome de Quase Una Fantasia pra ela, mas todos a chamamos de Moonlight Sonata.
Todo mundo conhece o primeiro movimento, aquele lento, taciturno, melancólico. Mas o vídeo é do terceiro movimento, Presto Agitato, o mais forte e rápido dos três.
Sei que é um vídeo comprido, e parece bastante repetitivo de vez em quando, mas sempre tem algumas variaçõezinhas nessas partes que parecem que se repetem; é só prestar atenção que vocês ouvem.
Fiquei uns dias reticente quanto a colocar o vídeo de hoje aqui no blog, mas por fim acabei realizando (sim, anglicismo, parabéns) que não faria muito mal botar ele no ar.
Já aviso que não só pode, como vai diretamente contra o gosto e admiração de muitas e muitas e muitas pessoas quanto a MPB.
Aqui é uma das partes de um programa chamado Café Filosófico, no qual sempre vai um convidado e fala sobre diversos temas; e nesse programa foi a vez do Lobão.
Mesmo sendo compridão (8 partes de 15 minutos mais ou menos), eu recomendo assistir esse programa em especial inteiro! Vale muito a pena, e também dá mais contexto ao que ele tá falando nesse vídeo.
Como estão todos nesta, até o momento, gélida quinta-feira ?
Hoje o post vai ser uma cena de um filme muito muito bom: Immortal Beloved. Lançado em 1994, é um filme sobre a vida do Beethoven. Não, não o São Bernardo; o surdinho mesmo.
O filme conta com Gary Oldman e Isabella Rossellini, e com a direção de Bernard Rose. E narra a história de Anton Schindler, sócio, secretário e primeiro biógrafo de Beethoven, enquanto esse tenta desobrir qual é o destinatário de três cartas escritas pelo compositor alemão.
Nessa cena já vemos um Beethoven surdo, velho, áspero, se lembrando da sua infância enquanto sobe no palco pra ver a orquestra tocar a sua última sinfonia. A música é editada, uns pedaços são cortados, mas mesmo assim torna a cena bastante emocionante.
Bom dia, senhoras e senhores, como estão todos vocês ?
E pra quem tem Alzheimer: Bom dia, senhoras e senhores, como estão todos vocês ?
O post de hoje vai consistir em duas músicas apenas, sem vídeos propriamente falando. (edit: agora tem um vídeo bônus)
Todo mundo conhece a banda, mas 90% só conhece as músicas mais manjadas (não que sejam ruins, muito pelo contrário), como We Will Rock You, We Are The Champions, e quem sabe até a Love Of My Life.
Já adivinharam ?
Sim, senhoras e senhores, é o majestoso Queen !
Resuminho rápido da banda: O frontman, no vocal e eventualmente piano, Freddie Mercury. O guitarrista com phD em astrofísica, Brian May. O baixista multi-instrumentalista, John Deacon. E o também multi-insrumentalista e fundamental, Roger Taylor.
Eles começaram oficialmente em 71, em Londres. E foram até a morte por conta de AIDS do Freddie, em 1992.
Qualquer coisa tem mais na Wikipedia. ;)
Brighton Rock:
Dreamer's Ball:
Faixa bônus: Queen, Elton John e Tony Iommi, The Show Must Go On:
Acabei de ver um vídeo, e resolvi vir compartilhar convosco.
É um do Tommy Emmanuel, violonista australiano nascido em 1955. Só que quando alguém fala violonista, você pensa em um tiozão que toca música clássica, né não ? Mas esse é um tiozinho estiloso que destrói no violão em qualquer estilo.
O Tommy, pra quem não conhece ainda, é só reconhecidíssimo pelos colegas de profissão como um dos melhores músicos do planeta !
Deixo pra vocês confirmarem ou não. Primeiro ele fazendo um pouco de comédia no começo do vídeo (o brother também tem um bom senso de humor); e o segundo é uma versão do tema do filme francês Borsalino, de 1970.
Após (mais) um hiato aqui no blog, por motivos de falta de descoberta de coisas novas e interessantes, volto a agraciá-los com um post mais !
É curioso como a internet funciona que nem nossas cabeças, né ? No sentido de quando você pensa em alguma coisa, daí em algum detalhe dela, você parte pra outra idéia, e depois outra interligada por alguma coisa da anterior, e assim vai; até que você acaba por estar em um negócio que não tem relação nenhuma com o assunto do qual partiu.
A internet também é assim, principalmente sites como Wikipedia e Youtube: Estava eu a ver um filme do nosso querido Craig Ferguson, e página veio, página foi, vídeo veio, vídeo foi, e acabei caindo nesses 5 minutos e pouco de entretenimento musical.
Se trata de um pedaço de uma apresentação, em 1972, do grande (literalmente) B.B. King, na prisão de Sing Sing, que fica pertinho pertinho da cidade de Nova York.
Bueno, Riley B. King nasceu no Mississipi de 1925, ganhou o apelido de B.B. (Blues Boy) em uma rádio onde trabalhava como cantor e disc-jokey, ganhou 15 Grammys durante sua carreira que começou em 1949, e entrou pro Rock and Roll Hall of Fame em 1987. O resto é história.
De novo, como no último post, peço que prestem atenção nas dinâmicas com que ele toca durante o solo. Fora o vozeirão, a letra muito bem pensada, e a participação ativa do público.
Boa segunda-feira, meus queridos concidadães. Como vão todos vocês nessa tétrica manhã ?
Hoje vamos ouvir uma música do nosso querido Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Amadeus Mozart.
É famosinha até, composta em 1787. É o quarto e último movimento da peça Eine Kleine Nachtmusik (que pode ser traduzida literalmente como Uma Pequena Música Noturna, mas que faz mais sentido se traduzida como Uma Pequena Serenata). O nome da parte em questão é Rondo: Allegro.
Tradução, faz favor, tio..
Pois bem, Rondo (pronunciado "rondó") é uma forma musical, que primariamente é uma estrutura usada pelo compositor (pros curiosos, ABACABA ou ABACADA). E Allegro quer simplesmente dizer: "toca rapidinho e de um jeito alegre aí". Se situa entre os 120 e os 139 bpm.
Bueno, peço só pra prestarem atenção nos detalhes da música. Não aterem-se a voz principal que é o que naturalmente chama mais a atenção, mas que se sendo escutada exclusivamente, acaba deixando a impressão de que Mozart faz só músicas bonitinhas e ingênuas. Ou seja, tentem ouvir todos os instrumentos, e também as dinâmicas (palavra culta pra "força e energia com que tu vai tocar o instrumento em tal ou tal passagem"). Ahh, e uma curiosidade, "dynamis" significa "força" em grego !
Hoje não vou escrever muito não. Só quero postar um vídeo que assisti ontem, e que achei muito interessante.
É uma das palestras dadas em uma das conferêcias do TED (Technology Entertainment and Design), que desde 1990 acontece anualmente e conta com vários convidados com coisas dos mais diversos temas a serem tratados.
O vídeo que quero mostrar é de um professor americano de uma escola primária, falando sobre o Jogo da Paz Mundial que ele inventou e que joga com seus alunos.
(Peço desculpas pelo cantinho direito do vídeo, que tá cortado, mas que não influencia em nada fora a estética da janela) E também aproveito pra avisar que depois de clicar no play, podem clicar no botão de legendas que tem a transcrição em inglês, pra facilitar a vida um pouquinho.
Quinta-feira é dia de futebol de noite, então acordei de bom humor, e resolvi escrever um post novinho pra todos os meus, pasmem, 2 leitores !
Hoje vai ser uma do sempre bom Joe Cocker !
Mas a música em si não foi composta, nem gravada originalmente por ele. Os compositores são 3 carinhas (Dan Penn, Carson Whitsett, Hoy Lindsey) que tem relevância na história da música em geral. E foi gravada por ninguém mais, ninguém menos que Solomon Burke, o rei do Rock 'n' Soul. A versão do Solomon (de 2002), apareceu e fez sucesso na série The O.C.
Já a versão do Joe Cocker aparece no disco Hymn For My Soul, de 2008, onde ele apresenta só versões de músicas de outros artistas, incluindo George Harrison, Dylan, John Fogerty, e Stevie Wonder.
Bom, resumindo, Joe Cocker é de Sheffield, na Inglaterra de 1944. E vocês muito provavelmente conhecem o rapaz por gravações como With a Little Help From My Friends, You Can Leave Your Hat On e Unchain My Heart.
Bom dia, meus fiéis corcéis.
Como vão todos vocês nessa chuvosa segunda-feira ? Tiveram um final de semana bom, espero !
O clipe de hoje é o de uma música famosíssima, e que eu só fui descobrir o nome da banda esses tempos.
Sixpence None The Richer !
Banda formada no Texas de 1992, e que atingiu a fama lá por 1997, exatamente com a música que vou colocar aqui.
O nome é meio estranho, né ?
Pois bem, ele vem de um livro do C.S. Lewis (sim, o autor de As Crônicas de Nárnia), chamado Mere Christianity; no qual, em uma passagem, um garotinho pede um "sixpence" (que era uma moedinha britânica que não valia muita coisa) pro pai dele pra comprar um presente exatamente pro pai. Tem mais um pedacinho dessa passagem, e acaba sendo uma bela metáfora em favor do Cristianismo e advocando a humildade.
Mas bom, o disco epônimo foi lançado no final de 1997, e a música em questão foi tocada tanto no filme She's All That (Ela é Demais, em português), com o Freddie Prinze Jr. e a Rachael Leigh Cook; e também na gloriosa série Dawson's Creek. O que fez com que ela atingisse fama internacional rapidinho.
Bom dia gente bonita desse meu Brasil, tudo bem com vossas pessoas nessa sonolenta (e qual não é) segunda-feira ?
Não, não é maconha. De novo, mais uma semana sem idéias, e mais uma semana sem posts..
Mas hoje acabei de ouvir um disco muito bem feito do glorioso Beck Hansen !
Nascido Bek David Campbell (e mais conhecido como Beck), na Los Angeles de 1970, ele é um aclamado músico multi-instrumentalista, com um sem fim de indicações e prêmios, dentre eles 3 Grammy (com 12 indicações !).
A primeira música que vou botar aqui, ganhou o Grammy de melhor performance vocal de rock masculina em 1997, e o disco dela (e da segunda música também), Odelay, ganhou o Grammy de melhor álbum de música alternativa.
Ah, e o primeiro é um clipe, e o segundo é só a imagem da capa do disco, que é bem curiosa: parece um esfregão feito de miojo que foi jogado longe, mas na verdade é um Komondor pulando um obstáculo.
Well, hoje vamos pra um clipe que eu assisti pela primeira vez faz uns quatro anos no Eurochannel. Muito simpático e legalzinho. Coreografia divertida e a música em si também é boa.
Se trata de Vincent Delerm, músico, pianista e dramaturgo francês. Nasceu em 1976, e é filho do escritor Philippe Delerm e da ilustradora Martine Delerm. Vincent é reconhecido pelas autoridades musicais na França, e conta com um catálogo de quatro discos de estúdio, dois ao vivo, e várias contribuições para outros artistas.
Buongiorno, amici miei ! Como vão todos nessa (nem tão) esplendorosa sexta-feira ? Esplendorosa pelo simples fato de sexta-feira ser sinônimo de futebol durante a tarde !
Mas bom, vamos lá. Pra variar um pouquinho eu dei uma sumida do blog.. Praticamente não achei vídeos novos e interessantes o suficiente pra colocar aqui esses tempos; mas ontem ouvindo um standard de jazz acabei caindo nesse clipe super class do filme Casablanca, de 1942.
Essa cena em especial conta com os personagens principais Ilsa Lund (interpretada por Ingrid Bergman), Rick Blaine (Humphrey Bogart) e também Sam (Dooley Wilson).
A música em questão é As Time Goes By, de Herman Hupfeld, de 1931.
Só pra contextualizar: Casablanca servia de passagem pros refugiados da Europa nazista chegarem até os Estados Unidos. E em Casablanca, Rick tem um clube chamado Rick's Café Américain, freqüentado por todo tipo de pessoas, desde as honestas e boazinhas até as corruptas e sujas. Bom, em Paris, tempos atrás, Ilsa e Rick se conheceram e se apaixonaram; e logo antes dos dois fugirem da capital francesa antes da ocupação nazista, Ilsa descobre que o marido que ela achava que tinha sido morto tentando fugir de um campo de concentração, na verdade está vivinho da silva. Ela então foge sozinha e vai ao seu encontro, deixando somente um bilhete para Rick.
Nessa cena, no clube do Rick, é a primeira vez que eles se veem desde que isso tudo aconteceu.
Bom dia, bom dia, bom dia. Como estão todas as vossas senhorias nessa quase gélida quinta-feira ?
Hoje vou abrir uma exceção à regra de só postar vídeos, músicas ou artistas que ouvi recentemente pela primeira vez.
E como o título do post obviamente indica, vai ser sobre a Alanis Morissette.
Nascida em Ottawa, Canadá, em 1974, mas com cidadania americana obtida em 2005, a Alanis tem uma extensa ficha de prêmios, dentre os quais, 7 Grammy, 12 Juno, 2 AMA, 3 VMA, fora as incontáveis indicações de variadas premiações(inclusive duas ao Golden Globe !).
A Alanis conhecida pelo público em geral é a que eu vou colocar os dois clipes aqui. Mas o que pouca gente sabe, e se sabe, menos pessoas ainda de fato ouviram; é que os dois primeiros discos dela são de música dançante, nada nada nada a ver com o estilo rock e foda-se que ela começa a passar a partir do mundialmente famoso Jagged Little Pill, de 1995, com mais de 30 milhões de cópias vendidas.
Pero bueno, vamos às músicas (as duas desse disco em questão) !
A primeira conta com o Taylor Hawkins, que é o baterista do Foo Fighters. E na segunda, o vídeo em si não é muito interessante, mas a letra compensa bastante.
Bom dia, galerinha do mal. Como vão todos vocês nessa auspiciosa segunda-feira ?
Após me ausentar por pouco mais de duas semanas, resolvi que tenho que postar o último dos meus 3 vídeos já planejados pra serem colocados aqui.
Uma palavra: cool.
Hoje vai ser um vídeo de um duo fodástico. Oscar Peterson tocando com Count Basie, ao vivo.
Resuminho rápido: Count Basie (1904-1984) foi um dos músicos americanos e compositores de jazz mais conhecidos da era do Swing, e esteve à frente da sua orquestra por algo em torno de 50 anos.
Oscar Peterson (1925-2007), conhecido como Marajá do Teclado, foi um dos grandes pianistas de jazz da história. Ganhou 7 prêmios Grammy durante sua carreira de mais de 60 anos.
Buenos nachos, senhorias. Como vão vocês nessa ensolarada pós-alvorada ?
Estou com um par de vídeos já escolhidos, só esperando pra serem colocados em um post. E como vou ficar fora uma semana, muito provavelmente não vou chegar nem perto do blog, e assim sendo, não poderei escrever nenhum post nesse meio tempo. Pois vamos ao que interessa !
O clipe de hoje é uma música da era das Big Bands. E nenhuma melhor que a do Benny Goodman pra tocar essa; composta em 1936 por Louis Prima, e gravada em 37 pela orquestra do Benny. Nessa época em especial das Big Bands, as músicas não passavam dos 3 minutos, pra poderem ser gravadas em um lado dos discos dessa era. Mas o arranjo usado pelo Benny tinha versões que iam (dependendo do tempo utilizado pros solos) de 8 e meio até quase 13 minutos de duração !
Mas não se alarmem, meus fiéis concidadões, porque o vídeo só tem 2 minutinhos, curto e grosso. Destaques aqui são Harry James no solo de trompete; Benny Goodman no solo completamente estiloso de clarinete; e o animal Gene Krupa na bateria !
Bom dia, minhas crianças ! Como vão todos vocês nesta (Alessandro) sexta-feira ?
Hoje vou postar um vídeo no mínimo curioso. É uma versão da Purple Haze, escrita em 66 e gravada em 67 pelo Hendrix; tocada por Nigel Kennedy.
Bueno, vamos lá. Nigel Kennedy, nascido na costa sul da Inglaterra de 1956, músico prodígio, estudou na Yehudi Menuhin School, e na própria Juilliard depois. E com 16 anos, foi convidado por ninguém menos que Stéphane Grappelli, pra tocar com ele o Carnegie Hall !
Depois ele começou a gravar discos de música clássica, e em 1989, lançou uma gravação integral d' As Quatro Estações, de Vivaldi; que vendeu 2 milhões de cópias, e é considerado um dos discos de música clássica de maior vendagem da história.
Já vou avisando que bem estranho o arranjo que o rapaz fez pra música do Hendrix. Mas prende a atenção, e o cara é muito simpático. Vocês vão ver ele passeando pela platéia uma hora.
Bom dia, pessoas desse meu Brasil varonil. Como vão todos vocês ?
Hoje vamos falar um pouquinho de uma banda que boa parte das pessoas gostam (sim, contando as de sempre que só conhecem os maiores hits); e as que não gostam, não gostam meeesmo.
Nirvana !
A história da banda a maioria das pessoas conhece, e não é muito complicada. Resumindo, o Nirvana foi formado em 87 por Kurt Cobain e Krist Novoselic, em Aberdeen, no estado de Washington. E passaram por uma série de bateristas diferentes, até fecharem com Dave Grohl, em 1990.
Essa música em especial que eu quero mostrar, é o último single oficial da banda a ser gravado. Mas uma tretinha na justiça entre a então esposa do Kurt, Courtney Love, e os dois outros membros do Nirvana, aconteu pra saber o futuro dessa música. Dave e Krist queriam lançar a música em um box. Mas a Courtney dizia que ela era boa demais, e queria que ela fosse lançada em uma coletânea de singles do Nirvana.
Bom, o clipe em si é um apanhado de gravações da banda, desde shows até momentos de descontração, até destruição dos equipamentos da banda (que talvez sejam as partes mais fodas do clipe).
Buenos dias galerinha, como vão vossas senhorias hoje ?
Não pretendo escrever muito nesse post. Só queria mostrar um vídeo que eu assisti hoje mesmo, e curti bastante.
É ninguém mais, ninguém menos que Jeff Buckley, e sua banda, tocando num show (que não sei datar, nem dizer onde rolou) uma música escrita por ele e o Gary Lucas.
Ela inteira é muito boa, toda a instrumentação e a letra. Mas os dois destaques pra mim são o peso que eles todos colocam no começo da música (mesmo tocando sem efeito nenhum nas guitarras); e o vocal do Jeff no pedaço que começa aos 4:50.
Buenos dias, camaradas. Como vão todos vocês nessa sexta-feira ? Dia de cerveja, chega de aluguel, chega de patrão !
(sim, eu uso hífen, pau no cu do acordo ortográfico!)
Hoje quero postar um vídeo que eu assisti recentemente. É de um ótimo ótimo guitarrista chamado Danny Gatton, nascido na Washington de 1945; admirado por vários e vários dos grandes da guitarra.
O Danny combina uma série de técnicas e estilos pra formar o dele próprio, e como todos os melhores, ele aparentemente não faz nenhum esforço pra tocar. Infelizmente, se suicidou em 1994 na garagem de sua casa, com tiros. E algumas pessoas próximas dele sugerem que ele entrava e saía de depressão.
Mas vamos ao vídeo !
A música se chama Boogie Woogie, e parece bobinha e despretensiosa (mas sem deixar de ser boa), até chegar no primeiro solo de guitarra seguido pelo solo de saxofone, em 1:39. Chamo a atenção pro saxofonista/pianista, Bill Holloman, sempre destruindo tudo com os seus solos empolgados.
Logo depois disso vem o segundo solo de guitarra, que volta aos tempos do rockabilly. E é agora em seguida dele que começa o verdadeiro show do Danny, aos 3:47. Mais que vale a pena assistir até o final os 9 minutos do vídeo pra ver o que o Gatton apronta !
Boa tarde rapaziada, como vão todos vocês nesse empeço de ano ? Espero que tenham todos tido um ótimo feriado.
Estou pra colocar escrever esse post de hoje faz algum tempo, mas acabei viajando pra praia do natal até o ano novo, então acabei não tendo a oportunidade de realizá-lo. Ênclise !!
Hoje vou mandar um vídeo do Megadeth ! A música é 99 Ways To Die, do disco Countdown To Extinction, de 1992.
Pra quem não sabe, Megadeth foi fundado pelo Dave Mustaine e David Ellefson; após a demissão do Dave do Metallica, por problemas de bebidas, drogas, comportamento e tal, em 83.
Praticamente sempre com letras sérias do Mustaine e declarando um ponto de vista pessoal; se vocês quiserem prestar atenção tanto na letra quanto nas passagens escritas no vídeo, vão sacar do que se trata essa música rapidinho rapidinho.
Ah ! E lembrando, metal é pra OUVIR ALTO ! Então aumenta o volume aí que vale a pena !
